Quantos leram?


segunda-feira, 7 de abril de 2008

Futebol em Portugal


O problema está detectado. É só um. São as arbitragens. Não no sentido que hoje todos tomam, ou pegam, mas sim nas pressões envolvidas e na ridicula posição de vítima que todos os clubes tentam tomar. Até mesmo o grande Porto.

Vi hoje o resumo dos campeonatos inglês, italiano, francês e espanhol e fiquei com uma sensação amarga...não, não foi porque vi o Luis Fabiano marcar mais um golo, mas sim porque senti que o nosso futebol podia ser assim. Podia ser uma diversão, e não um jogo de pingue-pongue do "ora roubam-me a mim, ora roubam-te a ti". Isto chegou a um ponto em que qualquer dia até os adeptos têm que ser pagos pra verem os jogos, tudo tem que ganhar dinheiro!


Mas quantos às arbitragens... Hoje um dos homens mais sábios e honestos do nosso País disse que se devia meter a PJ (?!) ao barulho. Que os resultados eram viciados e que isto era uma roubalheira. Quem o ouvisse até tinha pena do Benfica, tão roubadinhos que são.

Também queria perguntar ao Chalana se ele já tentou contar os foras de jogo mal assinalados ao Porto? É pouco provável.

Mas seja como for, desde o início até ao fim que se vai falar de uma coisa apenas, ÁRBITROS.

Todos são roubados, todos são prejudicados, todos são puxados para baixo... É a loucura!


Vamos seguir-nos pela lógica:

Com o apito dourado, é natural que os árbitros estejam condicionados e com medo de cometer erros, pois sabem que isso pode ditar o fim de uma carreira.

Com as pressões ridiculas e escandalosas exercidas por dirigentes, treinadores e presidentes aos senhores do apito, como querem que os homens trabalhem em paz? É verdade, eles erram em demasia, mas qual será a percentagem de culpa dos que estão de fora? Eu digo que muita.

Há que pensar sim no futebol, no verdadeiro desporto. Se todos precisamos de boas condições e espaço para trabalharmos, eles também precisam. Mas são constantemente atacados.

Chega a ser insultada a integridade e a moral destes senhores, o que vejamos é bastante desagradável para quem lê, quanto mais para eles próprios.


Mas isto é o reflexo do nosso País. O reflexo da personalidade de cada um de nós.

E com isto, o nosso futebol em vez de progredir vai-se afundando cada vez mais.